Várias vezes eu vi gente chamar as músicas do louvor de hinos. Eu me refiro àquelas músicas como as do Diante do trono, Michael W. Smith, Asaph Borba, VPC; essas que agente toca no tal período de louvor.
Eu acho meio estranho, mas entendo que essas pessoas, por considerarem a música do louvor sacra, ou seja, sagrada, respeitosamente chamam de hino.
Mas eu fiquei com isso na cabeça.
Segundo o Dicionário Aurélio, hino é: 1. Poema ou cântico de veneração; louvor ou invocação à divindade. 2. Música marcial ou solene, acompanhada de um texto.
Dessa forma não tem muita dúvida. Na primeira descrição do Aurélio até que dá para encaixar, mas o segundo explica melhor e definitivamente mata a charada.
O hino é algo solene, até marcial, como um hino a um país, um estado, uma agremiação, como um time de futebol e coisas assim.
O hino também pode ser sacro, como as canções cristãs ou também chamadas músicas gospel, mas nem toda música cristã é um hino. Tecnicamente dizendo, são estilos musicais diferentes e chamar músicas do louvor moderno de hinos pode ser considerado um erro técnico, porém não tem porque fazer drama por causa disso.
Mas não é por isso que um hino não possa ser utilizado no louvor. Que isso fique bem claro!
O hinário tem esse nome pois na época de sua concepção, os missionários que vieram para o Brasil queriam ter um repertório de músicas e utilizaram as que conheciam, inserindo nova letra, porém com teor cristão. Notem que temos algumas canções no hinário que são hinos de países e eu tenho certeza que o da Alemanha e o da Inglaterra foram usados pois já escutei igrejas que cantam elas. Também temos músicas de Mozart, que se não me engano não tinha nada de cristão, Bach que era protestante e vários outros autores não necessariamente cristãos. Pode parecer meio apelativo da parte desses missionários, mas não temos como negar que por muito tempo funcionou e para você que critica as atuais músicas usada no louvor moderno, saiba que na época que esses hinos começaram a ser utilizados, houve resistência por parte dos conservadores da época e acredite ou não, eram cantados com empolgação pelos jovens e foram muito eficientes na evangelização. Lembrou um pouco os dias de hoje? É engraçado como as coisas são cíclicas.
Para você que critica as novas músicas de louvor por estar extremamente ligado aos hinos, saiba que a sua mesma atitude conservadora extremista já foi feita no passado contra essas mesmas músicas que você gosta.
Acho que você vai concordar comigo que ainda bem que os concervadores perderam a queda de braço, né?
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