Arranjo musical é uma nova roupagem para a música já existente e isso significa que se você toca num grupo de louvor que não executa as músicas exatamente igual o original, você cria arranjos musicais, pelo menos no seu instrumento.
Toda a alteração, diminuição, acréscimo é um arranjo e para sermos arranjadores devemos ter uma capacidade que muitos arranjadores não têm que é a capacidade de deixar a música com a forma que ela pede.
O certo e o errado não é o que deve estar em foco e sim o que dá certo e o que não dá. Um estilo musical geralmente pede alguns instrumentos musicais e outros não e essa é a primeira dica. Foçar instrumentos musicais num estilo que simplesmente não cabe é um erro muito comum, ainda mais numa banda muito numerosa que conta com instrumentos diversos.
Ter uma full band, ou seja, uma banda com tudo o que tem direito nem sempre é o melhor para a banda. Os músicos têm que ter disciplina mais do que o normal para não poluir demais a música. Cada instrumento tem a sua vez e para alguns a participação é curta e deve ser bem feita, considerando que aquela é uma oportunidade de servir à banda e à música e não a hora de vencer um concurso de novos talentos ou de abusar de técnica e perícia.
Eu confesso gostar de músicas bem trabalhadas, mas no louvor é legal manter o foco . É muito diferente estar numa banda de louvor congregacional do estilo Michael Smith, Diante do trono, Hillsong, Vencedores por CRisto, Aline Barros, etc. do que estar numa banda mais voltada para jovens ou com uma proposta mais de banda fechada, quem sabe pretendendo criar músicas próprias ou gravar um disco.
Hoje em dia há espaço para bandas mais técnicas, mas por natureza elas não são tão voltadas para louvor congregacional daqueles de todo domingo então eu diria que você vai ter menos dor de cabeça quando aceitar isso.
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