quarta-feira, 17 de abril de 2013

As três torres pt2

Dinâmica do evento.

Eu comentei sobre as três naturezas que o humano tem a como atingi-las e vou complementar essa idéia agora de forma mais prática.


O evento é o encontro em si, sendo culto, encontro, reunião de oração, encontro na casa de alguém, etc.

Tem três tipos de dinâmicas que devem ser observadas: o da banda, do  louvor e a do evento.

Dinâmica da banda é a técnica da banda de reduzir e aumentar a força da música para não deixá-la linear e chata.

Dinâmica do louvor é a curva de energia que você quer dar para o seu período de louvor.

Dinâmica do evento é a organização do evento em si, mas do ponto de vista do organizador em relação ao que ele espera do encontro.

Digamos que você tem um encontro de jovens e que quer fazer um período de louvor.

O primeiro é saber quais são as atrações desse evento. Muitos chamam isso de liturgia.
Vamos imaginar a seguinte programação:

1-  Oração
2-  Leitura de Salmo
3- Alguma atração extra
4-  Louvor
5-  Preleção
6-  Informações finais
7-  Encerramento

Trabalhar a dinâmica do evento, no caso esse culto, é interligar as partes distintas para não ficar aquela impressão de quebra que é sentido quando tem aquele silêncio entre uma atração e outra até os envolvidos irem lá no palco, testarem o microfone e começar a falar ou que a banda toma para chegar aos instrumentos.
 Isso quebra o clima e pode desconcentrar o público, que pode passar a contar as horas para o fim do encontro, sem falar que toma mais o tempo e alonga o culto desnecessariamente

Trabalhar a dinâmica da banda é trabalhar nos altos e baixos da intensidade da música. É uma técnica que as bandas devem sempre buscar pois é uma qualidade muito apreciada em bandas.

Já a dinâmica do louvor é o alto e baixo que as músicas farão como um todo. Por exemplo:
A banda começar tocando música suave, depois uma mais intensa, depois uma mais intensa ainda, depois uma mais calma.
É a o fluxo de intensidade do louvor visto como um todo e não música por música separadamente.
Podemos ter o padrão U que começa com intensidade e vai deixando as músicas mais suaves e depois volta a ter intensidade.
O U invertido que começa fraco, vai ficando forte e depois alivia a intensidade novamente.
Temos o padrão crescente, onde começamos com pouca intensidade e vamos aumentando conforme o louvor vai evoluindo.
Outro comum é o padrão decrescente que começa com força e evolui para intensidade baixa nas músicas.

Tem vários padrões de dinâmica do louvor e a banda deve ver bem o que quer, junto com os organizadores do evento.

Para que evoluir a música numa dinâmica crescente para depois termos uma pregação? No fim do louvor as músicas serão muito agitadas e as pessoas estarão agitadas. Se o pregador tiver essa energia de pregação enérgica é válido mas se a pregação for algo mais pacato creio que seria mais interessante deixarmos através da música o público com uma dinâmica mais calma no fim do louvor.

Essa é a idéia da dinâmica do louvor e para isso é importante a  escolha das músicas, pois elas naturalmente exigem a intensidade que precisaremos para montar esse quebra-cabeça.

Não faça as coisas à toa. O que você quer que ocorra até o fim do culto? Você pode potencializar o resultado caso planejar as suas ações.
Não faça sem querer, sem direção. O resultado certamente será melhor.

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