domingo, 19 de maio de 2013

Enfim, o que fazer ? Parte 1

Introdução

Se você está lendo este blog, certamente está interessado em melhorias no louvor da sua igreja, deve ter lido os posts anteriores e talvez ainda tenha muitas dúvidas e a pergunta que não sai da sua cabeça é: Enfim, o que fazer ?
Resposta:
1 - Auto-avaliação;
2 - Planejamento de objetivos e metas;
3 - Execução dos planos;
4 - Auto-avaliação e controle.

Isso é o visão macro do que você precisa fazer. Devemos definir a base do que queremos alcançar e depois vamos nos aprofundando cada vez mais.

Auto-conhecimento

Presumo que sua igreja deve estar em uma dessas quatro situações:

1 - Não tem grupo de louvor ou tem apenas um ou outro músico fazendo o louvor;
2 - Sua igreja tem seu grupo de louvor e talvez até tenha bons recursos, mas sente que ainda não está rodando bem;
3 - Sua igreja tem um grupo de louvor ou até mais bandas funcionando bem ou razoavelmente bem e sente que é hora de ir para os detalhes para ficar bom prá valer;
4 - Já tem um grupo funcionando muito bem e é hora de alcançar a excelência.

A princípio devemos medir o que já temos, pois ele é o início de tudo. Não vamos começar do zero algo que já existe e bem ou mal, já está funcionando.

Então vamos aprender a medir nosso estado atual e mirar no que queremos para saber qual ação devemos tomar.

Conceitos das oito disciplinas


Eu separei oito aspectos que devemos analisar e dei o nome a esses aspectos de disciplinas

Temos então 8 disciplinas  a considerar: o tipo de conjunto, o tamanho da banda, a especialização técnica dos músicos, o investimento, a estrutura, a disciplina, a dedicação e a organização

Tipo 

O tipo de conjunto musical varia de acordo com a finalidade da banda

Grupo de louvor: O grupo é uma banda aberta e com membros flutuantes, ou seja, apesar de ter alguns músicos base, pode variar na sua estrutura por ter abertura aos membros da igreja que quiserem ajudar no louvor. A idéia é não ser fechada para não parecer uma "panela", o que certamente irá soar mal com a igreja. O excesso de músicos pode acarretar em escalas para utilização dos que tocam os mesmos instrumentos ;
Banda: A banda é fechada e não tem a inclusão de novos músicos a menos que os membros dessa banda decidam fazer. A idéia desse grupo é fortalecer o time ensaiando sempre a mesma equipe para apresentações mais focadas e direcionadas a público-alvo especídicos;
Ministério de louvor: Eu chamo de ministério de louvor:
1 - Um grupo de louvor que tem membros flutuantes, ou seja, que se revezam e que precisa de liderança para combinar escalas dos músicos;
2 - Uma equipe que engloba mais de uma banda/grupo de louvor, que dessa forma precisa de liderança estipulada para organizar escalas para as bandas se revezarem e para que os músicos dentro dos conjunto tenham suas escalas;
3 - Os grupos de staff da banda, como quem cuida da projeção da letra das músicas, grupos de oração que suportam os conjuntos, técnicos de som, etc.

O grupo de louvor é mais acessível para novos músicos que queiram entrar em algum grupo musical. Seria bom se a igreja tivesse pelo menos um grupo de louvor, para não correr o perigo que estar de portas fechadas para potenciais novos músicos.
A banda geralmente é formada quando o grupo de músicos arranja a quantidade desejada de pessoas e instrumentos e não quer ter variações na sua musicalidade, que é o que ocorre ao trocar de pessoal com frequência.
O Ministério de louvor é algo mais estruturado, criado para poder utilizar bandas e grupos de louvor ao mesmo tempo, criando regras para que toda a estrutura externa à banda e todos os conjuntos existam e tenham os seus espaços de acordo com seu tipo e seu merecimento e se apóiem ao invés de gerar atritos.

A banda tem a estrutura mais simples, mas tende a ter maior entrosamento e isso reflete diretamente na qualidade da banda, tendo dessa forma sua estrutura muito diferente do grupo de louvor que é um grupo bem mais aberto e mais dependente de uma liderança sendo assim menos democrático, apesar de aparentar o contrário sem uma análise mais profunda.
O grupo de louvor pode também se renovar com mais facilidade e é uma forma excelente de reter talentos e lapidá-los, mas sofre com a falta de entrosamento e rotatividade, enquanto a banda tem nesse quesito exatamente o seu ponto forte.
Já o ministério de louvor é um coletivo mais complexo que controla grupos de louvor e bandas. Ele visa tanto o lançamento de novos músicos quanto manter a qualidade e o mais importante, saber utilizar-se de recursos que complementam a banda.
É normal que o grupo de louvor ou que a banda da igreja que já tenha começado a se estruturar como um ministério. Se tiver responsáveis  por projeção, mesa de som, etc., e que não são membros dos conjuntos, significa que há organização externa à banda.

Tamanho

O tamanho da banda vai ditar a proporção de todas as demais disciplinas. Quanto maior a banda, maior trabalho terá nas demais.

- Pequena: Uma banda pequena é formada por apenas um instrumento base como o violão, teclado, piano e pode ser complementado por um instrumento que dite o ritmo como bateria, percussão ou o baixo. Por muitas vezes um dos músicos é quem canta.  A característica dessa banda é que comparando ao padrão, ela está bem incompleta, o que não significa que não é funcional, pois com poucas pessoas a banda terá menos problemas para fazer o seu trabalho. O problema de trabalhar com poucas pessoas é que a falta de qualquer um é muito sentida e dificilmente há reposição;
- Média: é uma banda que já conta com dois ou três instrumentos de base como teclado, piano, guitarra e violão, sendo complementado pelo baixo e bateria. Já conta com pelo menos um vocalista dedicado, mas não é regra. Pode ser que falte um ou outro desses instrumentos, e a banda ainda não é tão versátil devido ao número de instrumentos;
- Grande: É uma banda completa com todos os instrumentos de base, bateria, baixo, mais de um vocalista, mesmo que alguns vocais sejam feitos pelos instrumentistas. Também tem alguns instrumentos secundários, que são aqueles que acrescentam detalhes à música ou solos com timbres diferentes dos básicos, como violino, percussão, sax, flauta, etc;
- Enorme - É uma banda com base completa e que tem vários vocalistas e vários instrumentos secundários, sendo dessa forma muito versátil, porém na mesma proporção de sua "grandeza" requer grande controle organizacional e disciplina por parte dos seus membros. Muitas vezes há revezamento de pessoal.

Qual é o tamanho certo de uma banda? Não existe certo e errado e sim padrões. Quanto maior a banda maior será toda a complexidade e até a questão do custo dos equipamentos, como por exemplo a mesa de som. O objetivo deve ser ter uma banda otimizada e compacta e não algo necessariamente gigantesco. A idéia não é impressionar e sim ser funcional.

Técnica

A questão técnica pode potencializar em muito o resultado, uma vez que músicos bons podem tornar o período de louvor um momento muito agradável que, somado à aproximação da banda e do público de Deus, certamente resultará num ambiente propício a experiências maravilhosas.

Performance baixa: Toca em performance baixa o músico aprendiz que já está apto a tocar o seu instrumento. Requer tutela dos mais experientes;
Performance média: É o músico que já sabe tocar, porém ainda não é tecnicamente tão habilidoso e sua falta de conhecimento pode atrapalhar na sua criatividade ou execução musical, caso a música seja difícil;
Performance alta: É o músico que consegue tocar um vasto repertório, não tem grandes difculdades de execultar nenhuma música exigida, desde que esta não seja realmente difícil. Além disso pelo conhecimento muscical, auxilia na criatividade da banda

Ter apenas músicos que tenham performance alta não é fácil, pois eles demandam trabalho tanto para que o orgulho não se torne algo comum quanto para que o louvor não se transforme num show onde o centro das atenções é a banda.

Investimento

O investimento neste caso é o financeiro. Infelizmente para termos bons equipamentos necessitamos investir, porém investir em pessoas também é muito importante

Nenhum: Sem investimento não há perspectiva de melhoria sonora, mas é uma realidade para muitas igrejas, que precisarão de criatividade para ultrapassar seus atuais limites de qualidade sonora;
Baixo: Requer grande estudo de equipamentos para não desperdiçar dinheiro com itens desnecessários ou caros. A compra de equipamentos deve ser concentrada em itens que vão realmente fazer a diferença e avaliar demais a questão custo X benefício;
Médio: Uma igreja não precisa de equipamento profissional para realizar um bom trabalho. Com um investimento médio bem gasto podemos ter um grande resultado;
Alto: É uma realidade que poucos vivem. Tem igrejas que investem em estúdios de gravação, em gravação de culto ao vivo para transmissão na internet. Com os recursos que temos hoje, muito pode ser feito.  Em relação ao investimento em pessoas, existem muitos cursos hoje em dia que podem fazer a diferença e que podem ser oferecidos aos envolvidos no ministério/grupo de louvor/banda. O investimento no potencial humano é um ponto a ser sempre lembrado


Um investimento deve seguir a realidade da igreja no âmbito financeiro para que a igreja não gaste todo o seu dinheiro com música, sendo que muitas outras coisas podem e devem ser feitas. Outra coisa que deve ser avaliada é o potencial dos conjuntos, afinal de contas, para que ter um grande investimento em grupos que certamente não estão prontos para tanto. O investimento em pessoas também deve ser considerado, através de cursos para os músicos, para os técnicos que cuidam da mesa de som, etc. Pode ser que o que esteja faltando seja a capacitação de pessoas e não um equipamento específico. Não devemos dar uma Ferrari para quem nem sabe pilotar e seguindo a mesma idéia não temos porque disponibilizar um equipamento muito acima do conhecimento do nosso pessoal.



 Estrutura

A estrutura diz respeito a toda equipe de música que não for instrumentista da banda.


Mínima: Quando além da banda só temos a projeção;
Média: Temos os recursos básicos como canais suficientes para todos os instrumentos, técnico na mesa de som, amplificação para todos os intrumentos, microfones para todos os vocalistas, retorno, etc;
Alta: Temos todos os recursos para a banda, mapa de palco bem planejada, técnico na mesa de som, bateria microfonada se necessário, iluminação, mesmo sendo num nível simples, projetor multimídia, etc. Há um ambiente propício para o louvor fuir e se não ocorrer, não foi por causa de falta de estrutura;
Excelente: É um status alcançado com muito trabalho e dedicação que poucos alcançam e muitos nem consideram. Trata-se de um staff amplo e diversificado, ainda incomum em igrejas hoje em dia, que pode contar por exemplo com um grupo de oração dedicado, liderança completamente funcional, gravação de vídeos e músicas, utilização de vídeos na projeção(multimídia), pode ser responsável por fóruns e workshops para multiplicar seus conhecimentos, pode ser ou ter uma escola de música, de grupos e ministros de música. A imaginação é o limite para a abrangência de um staff desses.

A estrutura não é conseguida da noite para o dia, com pouco esforço e sem investimento. Ninguém que atingiu a excelência no seu trabalho o fez por acidente. A excelência é alcançada com planejamento, esforço, humildade, perceverança, investimento de tempo, energia, e antes de tudo, transparência de quem deve ser o centro das atenções.

Disciplina

A disciplina engloba a espiritualidade, o comportamento do músico e a sua perceverança.


Espiritualidade - Não temos como medir a espiritualidade de uma pessoa, mas podemos ver as atitudes das pessoas. Todos da banda devem entender a finalidade do que estão fazendo e não se perder nesse sentido;
Comportamento - O comportamento do músico deve ser voltada para o que for realmente importante. Ele deve dar o bom exemplo pois está em posição de destaque. O respeito pelos demais membros da banda e pela liderança da igreja são exemplos de comportamentos importantes. Ser pontual nos compromissos também é um grande diferencial. O comportamento está muito conectado à sua espiritualidade e comunhão com Deus, pois a comunhão com Deus causa comunhão com os demais e reflete diretamente no comportamento do indivíduo. A regra é sempre dar o bom exemplo;
Perceverança - A perceverança é a disciplina que faz a pessoa nunca desistir. Assim como um tanque de guerra, ele avança incansavelmente destruindo os obstáculos à sua frente.

Uma banda que não agir pensando em agradar a Deus e voltar apenas no aspecto técnico vai alcançar no máximo 30% do que precisa e isso é muito pouco. Por melhor que seja a banda, somente estando alinhada e visionando o reino de Deus ela alcançará seus objetivos.
A perceverança completa o trio da disciplina criando uma chama interna que não pode ser apagada que é motivada pela certeza que o que a pessoa está fazendo é o certo e não é para sua própria glória. 

Esses são os estados da disciplina:

Indisciplinada - A banda indisciplinada faz mais barulho do que tem frutos e essa banda deve melhorar senão logo encerrará suas atividades ou será superada por outra. Enquanto essa banda durar nesse estado, atrapalhará mais do que ajudará;
Média - Mesmo sem grande disciplina essa equipe já pode fazer a diferença, porém estará estagnada, tendo às vezes um bom resultado e amargando derrotas também. Costuma ter saldo positivo baixo, mas pode acabar evoluindo com o tempo ou formando novos potenciais humanos;
Disciplinada - Essa banda/grupo/ministério definitivamente anda para a frente. A sua motivação e vontade de servir a impulsiona ao aprendizado e à realização de suas tarefas da melhor forma possível.

Dedicação

A dedicação dos músicos é aquela vontade e humildade de aprender e de fazer cada vez melhor, a dedicação nos estudos e o fato de estar estudando para se aprimorar. É também o treino solitário em casa e o escutar as músicas para decorar as partes, notas e ter idéias. Uma pessoa dedicada vale mais que dez relaxadas ou indiferentes e ocupa menos espaço.

Dedicação baixa: São pessoas que não têm o hábito de treinar seus instrumentos ou não tem muito empenho, vocalistas que não se esforçam para decorar a letra das músicas, músicos que faltam nos ensaios e não estão estudando para aprender mais e não têm grande conhecimento. Está basicamente fazendo número, porém se não for um incômodo, pode ser útil quando não tem o mau hábito de faltar, mesmo com falta de dedicação no aprendizado;
Dedicação média: São músicos que estão num patamar mediano de conhecimento e podem estar estudando ou alcançaram um nível mediano satisfatório. Para muitos casos é o que uma banda sem grandes pretenções precisa;
Dedicação alta: São aqueles que independente do que já aprenderam têm fome de aprender, estão sempre ensaiando, treinando seus instrumentos em casa, estudam, escutam muita música e estão sempre buscando novidades para a banda.

Pessoas dedicadas puxam a banda para a frente mas podem se frustrar ao perceber que são os únicos com garra, caso esse seja o caso. A dedicação somada à disciplina são dois ingredientes que geram um vencedor.

Organização 

A organização vai direcionar a banda a tomar a direção correta para onde ela quer chegar

A organização começa no planejamento estratégico firmada entre banda/liderança da igreja do louvor e segue nos demais itens abaixo, entre outros:


Ensaios
Datas
Treinamento
Repertório
Escala de músicos
Apresentação
Regras da banda
Estilo musical definido
Palco
Instrumentos e quantidade de membros definidos 
Púbico alvo

Sem planejamento e organização o ministério/grupo/banda estará à deriva e pode acabar sendo consumida pela sua própria falta de propósito.

Podemos estar:

Desorganizados: a bagunça é generalizada. Os conjuntos nem sabem exatamente o que a igreja deseja deles e nem se programam para atingir algum nível. Os músicos faltam com frequência nos ensaios, os ensaios não são produtivos, não há repertório elaborado, há grande rotatividade de membros e isso reflete negativamente quando a banda toca;
Médio: já temos uma certa organização, porém muitas coisas ainda não foram estabelecidas, o que já ajuda, mas certamente ainda há muito o que ser melhorado;
Organizada: Há interação entre liderança da igreja e a ou as demais bandas e dessa forma já está funcionando um ministério de louvor, mesmo que com outro nome ou sem nome. Os músicos sabem o que é esperado deles e são cobrados em relação a isso e dessa forma há sintonia em forma de cascata que vem da alta chefia, vai para a liderança do ministério, para os líderes das bandas e grupos de louvor e chegam nos músicos e da mesma forma em todos os subgrupos do ministério que formam a estrutura não musical do grupo de louvor;
Benchmark: a organização chegou num nível que esse ministério transforma-se numa referência. Sua organização empolga os participantes, gera sintonia em cascata e alcança todos os envolvidos e isso reflete no louvor e claramente na igreja.


Parte 1 - Auto-avaliação

Faça então uma auto avaliação de como o louvor na sua igreja está dentro das 8 disciplinas como no exemplo fictício abaixo:


o tipo de conjunto - um grupo de louvor grande e uma outra nova em formação com jovens

o tamanho da banda - a primeira é média quase grande e a segunda é pequena
a especialização técnica dos músicos - O pessoal do grupo de louvor é mais experiente mas tem uma boa quantidade de pessoas que não tocam tão bem (variam entre baixa e média performance). O grupo dos jovens tem alguns talentos mas ainda precisam de experiência e aprimoramento (baixa performance)

o investimento - pequeno

a estrutura - média

a disciplina - do grupo de louvor média e do grupo de jovens média sobrando perceverança e falhando um pouco na espiritualidade e no comportamento

 a dedicação - do grupo de louvor médio e do grupo dos jovens alta
 a organização O grupo de louvor médio e o grupo dos jovens desorganizado pois o grupo está ainda começando


Descrevi acima uma auto avaliação fictícia bem clichê de uma igreja conservadora que tem aproximadamente 200 membros e que tem evoluído sua musicalidade dentro do possível.


Parte 2 - Planejamento de objetivos e metas

Vamos começar entendendo a diferença entre objetivo e meta. O objetivo é uma idéia, por exemplo: querer comprar um carro ou uma casa, ou querer mudar de emprego.
A meta é o que devo fazer para alcançar esse objetivo, sendo assim se meu objetivo é comprar um carro a meta é juntar por exemplo 5 mil reais para dar a entrada em um determinado prazo. Também seria meta após esse prazo, já com o dinheiro em mãos, ir na loja e efetivamente comprar o carro.
Se seu objetivo é mudar de emprego, sua meta é conseguir entrevistas em outras empresas.
O objetivo é o final e as metas as atitudes que devo ter para alcançar os objetivos.

Um planejamento sempre deve contar com o fator tempo. Se você quer determinado resultado, quer em quanto tempo?
Geralmente pensamos em melhorias anuais mas alguns fatores são simples demais para demorar um ano para serem melhorados e idéias implantadas.
Então a idéia é trabalhar na forma de projeto, usando o conceito de metas que explicarei depois.
No projeto você estipula os objetivos, visualiza quais são as acções a serem tomadas, estipula prazos para a execução das metas e implanta deixando por último o controle para que essas mudanças não sejam esquecidas com o tempo, mas pelo contrário, que essas medidas tomadas sejam adequadas cada vez mais para a relidade da igreja.
Não devemos esquever que nossos objetivos devem, ao contrário do que muitas empresas fazem, ser algo possível de ser atingido e não uma meta absurda que só vai levar à frustração.
Com os objetivos em mente, traçamos as metas.

Vimos acima na auto-avaliação da banda duas bandas sendo descritas: um grupo de louvor e uma banda de jovens. Vou continuar usando esse exemplo fictício, mas apenas com o grupo de louvor.

Então vamos fazer um planejamento de objetivos para um ano desse grupo de louvor:

o tipo de conjunto - um grupo de louvor grande (não há desejo de mudar o tipo);
o tamanho da banda - Manter média pois está funcionando bem;
a especialização técnica dos músicos - evoluir de média/baixa performance para média. Manter a regularidade em média;
o investimento - Manter pequeno. A igreja está com outras prioridades atualmente;
a estrutura - Manter média. A igreja está com outras prioridades atualmente;
a disciplina - Aumentar de média para disciplinada;

 a dedicação - Aumentar de médio para alto;
 a organização - Aumentar de médio para organizada.

Então esse é o meu objetivo: por não ter muito investimento, trabalhar em cima da organização da banda  e traçar os objetivos perfeitamente alcançáveis descritos acima. Na elaboração das metas a coisa pode complicar um pouco.

Resumindo, vamos planejar a melhoria técnica dos músicos, a melhoria na disciplina, buscar melhor dedicação por parte dos envolvidos e a melhorar a organização como um todo e isso nos leva ao óbvio: a idéia é trabalhar em cima das pessoas e não do equipamento da igreja. O foco é o pessoal. A igreja está considerando que o equipamento está adequado ou assumiu que não é hora de investir nisso. Talvez quando as bandas estiverem num patamar mais evoluído, a igreja tenha mais interesse em evoluir o equipamento.
Como trabalhamos para que as pessoas melhorem? Pessoas melhoram atraves de treinamento, estudo e prática. Esse é o foco do planejamento específico desse grupo de louvor.

Você pode avaliar sua situação atual e projetar mudanças para o futuro, assim como eu fiz com essa banda fictícia acima.

A teoria está muito bonita. Na prática a coisa complica bastante e é o que veremos no próximo post, onde veremos as metas.

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